Aurora Polar
A aurora polar é um fenômeno
natural causado pelo impacto de partículas na alta atmosfera, estas partículas são
oriundas do vento solar e poeira espacial, atingem o campo magnético da terra,
e ocorre estas emissões luminosas que podem ser observadas na terra, comumente encontradas
em zonas polares do eixo magnético do planeta.
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O nome mais conhecido é
Aurora Boreal, e foi o cientista italiano Galileu Galilei que apelidou. Aurora
faz referência a uma deusa romana do amanhecer que tem esse nome, e Boreal vem
do filho de Aurora na mitologia chamado de Bóreas, representante dos ventos
nortes. O nome tem variações dependo do local, por exemplo, é chamado de aurora
austral, em latitudes no hemisfério sul.
Uma luz com brilho difuso
que parece ser uma enorme cortina estendida na paisagem, por vezes são arcos
que mudam de posição e forma no céu constantemente. São raios paralelos
alinhados com o as linhas do campo magnético. As cores podem variar dependendo
de vários fatores.
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As primeiras pesquisas que
se tem conhecimento, sobre as auroras polares foram desenvolvidas pelo astrônomo
Pierre Gassendi, que observou o fenômeno no sul da França, Galileu Galilei também
investigou. Depois desses veio o navegador inglês James Cook que verificou o
evento no Oceano índico, só que ele batizou como aurora austral. Com essas
observações estava claro que esse fenômeno não era apenas em certas regiões.
Olof Hiorter e Anders Celsius foram os primeiros a demonstrar evidências sobre
o campo magnético e seu controle das auroras polares.
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Esses raios são elétrons,
prótons e partículas alfa, a luz é produzida quando eles colidem com átomos da
atmosfera do planeta, sendo os átomos oxigênio e nitrogênio os mais comuns e
mais abundantes na atmosfera. O evento ocorre em altitudes de 80 a 150km, esse
fenômeno pode ser comparado a lâmpadas florescente, que quando emitem certas
radiações excitam o material à base fosforo, que produz luz.
A Aurora polar não ocorre
somente neste planeta, já foi observado esse fenômeno no planeta Júpiter,
Saturno, Marte e Vênus. Na foto abaixo é uma aurora polar ocorrendo no Planeta Júpiter.
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Esse fenômeno pode ser
criado artificialmente a partir de reações nucleares, portanto o evento não está
restringindo apenas à Natureza. Um exemplo de aurora artificial é a criada pelo
teste nuclear estadunidense “Starfish Prime” no dia 9 de julho do ano de 1962,
uma área do céu do Oceano Pacifico foi tomada por luminosidade da aurora
artificial, veja a imagem abaixo.
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StarFish Prime
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