Centralia Pensilvânia
Centralia é um
distrito localizado no estado norte-americano de Pensilvânia.
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Nesta região havia carvão mineral em abundância, a atividade na mina era a principal fonte de renda de Centralia. Até que em algum dia no ano de 1962, a queima de um aterro sanitário causou um enorme incêndio na mina de carvão abandonada. O fogo se espalhou pela mina, que se estendia por quase todo o subsolo da cidade, liberando gases tóxicos por toda a cidade. Devido ao calor gerado, ocorreram inúmeros incêndios na cidade neste período. A população foi obrigada a abandonar a cidade para evitar doenças respiratórias, já que não haviam encontrado forma de conter o enorme incêndio.
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Fotografia da velha mina de carvão (tirada em 1969).
Além dos gases
tóxicos, muitos outros perigos foram assustando os moradores, o dono de um
posto de gasolina fechou as portas em desespero após descobrir que a gasolina
no tanque subterrâneo do posto estava com mais de 75 °C.
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Uma casa abandonada em Centralia.
Todd Domboski, um
garoto de 12 anos, caiu em um buraco de 46 metros de profundidade que surgiu
repentinamente sob seus pés. Só foi salvo graças a seu primo, Eric Wolfgang,
que conseguiu retirá-lo do buraco rapidamente. Foram medidos níveis letais de
monóxido de carbono, além do vapor quente neste buraco. O garoto relatou que
sentiu-se como se estivesse caindo no inferno. Este acidente atraiu atenção nacional
para o caso de Centralia. E no ano de 1984 o congresso conseguiu recursos para
a relocação dos moradores da cidade.
Centralia serviu
de inspiração para a história de terror no filme e jogo Silent Hill.
No ano de 2002, o
U.S. Postal Service revogou o CEP de Centralia (17927). Esta cidade não foi bem
explorada e ainda há muito que descobrir.
Bodie, Califórnia
Bodie é uma cidade
fantasma, localizada na Califórnia. É considerada uma referência histórica
nacional e importante local turístico da região de Serra Nevada.
Sem direitos autorais, fotografia tirada pelo italiano Francesco Orfei, Wikipédia.
No oeste dos
Estados Unidos existem cerca de 6 mil cidades fantasmas, todas construídas
rapidamente durante a “corrida do ouro” ou de metais preciosos, como a prata e
depois abandonadas, também rapidamente, quando o precioso metal terminou. Bodie
é uma dessas e representa uma exceção, porque aproximadamente 5% das
estruturas, mesmo tendo sido construídas de madeira, sobreviveram aos
incêndios, as mudanças de clima e ao vandalismo. A sua história começa em 1859,
quando o garimpeiro W.S. Bodey descobre ao sul da Califórnia algumas pepitas de
ouro. Bodey acabou vítima de uma tempestade de neve e deixa seu nome ao
vilarejo. Inicia assim uma lenda do Faroeste.
Fotografia tirada por Daniel Mayer
Cerca 20 anos
depois, a Standard Company descobre uma ótima oportunidade na zona e instala em
Bodie uma de suas sedes: daquele momento as casas de madeira começam a crescer
como fungos. Em 1879 a cidade contava com 10 mil habitantes e representava o
segundo centro urbano da Califórnia depois de Los Angeles. A fortuna de Bodie
durou pouco e em poucos anos foi abandonada e esquecida.
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Hoje, uma pequena
parte das casas estão ainda intactas e recebem turistas e visitantes: decoração
e objetos pessoais se conservaram por um século dão a impressão que os
habitantes fugiram precipitadamente das próprias casas. Andar pela cidade Bodie
significa visitar o passado.
Kayakoy
, Turquia
Foi construído no local da antiga cidade de Carmylessus no século 18. Ele experimentou uma renovação depois nas proximidades Fethiye foi devastada por um terremoto em 1856 e um grande incêndio em 1885. Depois da Guerra Greco -Turca, Kayaköy foi abandonada depois de um acordo de troca de população foi assinado pelos governos turco e grego em 1923.
Sua população no ano de 1900 era de aproximadamente 2 mil pessoas, quase todos os cristãos-gregos; no entanto, agora está vazio, exceto para grupos de turistas e vendedores de ruas que vendem produtos artesanais e itens da antiga vila. No entanto, algumas casas foram restauradas, e estão atualmente ocupadas.
Hoje aldeia Kayaköy serve como um museu e é um monumento histórico. Cerca de 500 casas permanecem como ruínas e estão sob a proteção do governo turco, incluindo duas igrejas ortodoxas gregas, que se mantêm os pontos turísticos mais importantes da cidade fantasma.
Fordilândia, Brasil
Fordlândia foi o nome dado a uma vasta área de
terra adquirida pelo empresário norte-americano Henry Ford, através de sua
empresa Companhia Ford Industrial do Brasil, por iniciativa do governador
Dionísio Bentes. A área de 14.568 km² fica localizada no município de Aveiro,
no estado do Pará, às margens do Rio Tapajós.
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Ford tinha a intenção de usar Fordlândia para
abastecer sua empresa de látex necessário a confecção de pneus para seus
automóveis, pois eram dependentes da borracha produzida na Malásia.
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Os trabalhadores das plantações de seringueiras, recebiam
uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em
habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e
comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e
baixa produtividade.
Fotografado por Ricardo Beliel
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos
estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda
tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições
para a seringueira eram melhores mas, a partir de 1945, novas tecnologias
permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, o que tornou o
empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões
de dólares.
Com o falecimento de Henry Ford, seu neto Henry
Ford II assumiu o comando da empresa nos Estados Unidos e decidiu encerrar o
projeto de plantação de seringueiras no Brasil. a Ford foi indenizada em
aproximadamente US$ 250.000, e o governo brasileiro assumiu as obrigações
trabalhistas dos trabalhadores remanescentes, além de receber seis escolas
(quatro em Belterra e duas em Fordlândia); dois hospitais; estações de
captação, tratamento e distribuição de água nas duas cidades; usinas de força;
mais de 70 quilômetros de estradas; dois portos fluviais; estação de rádio e
telefonia; duas mil casas para trabalhadores; trinta galpões; duas unidades de
beneficiamento de látex; vilas de casas para a administração; departamento de
pesquisa e análise de solo; plantação de 1.900.000 seringueiras em Fordlândia e
3.200.000 em Belterra.
Ilha
Hashima
Ilha Hashima, comumente chamada Gunkanjima, é uma
das 505 ilhas não habitadas da província de Nagasaki, distante aproximadamente
15 quilômetros da cidade de Nagasaki. A ilha foi povoada de 1887 a 1974, quando
serviu como base de extração de carvão. O local é notável por suas imensas
construções de concreto abandonadas em meio ao oceano. É administrada como parte
de Nagasaki desde 2005, pertencendo anteriormente à antiga cidade de Takashima.
Em 1890, durante a industrialização do Japão, a
Mitsubishi comprou a ilha e começou o projeto de extração de carvão em minas
submarítimas. No local foi construído o primeiro edifício de concreto de largas
proporções do Japão, um bloco de apartamentos concluído em 1916 para acomodar a
cada vez mais crescente massa de trabalhadores.
A população da ilha alcançou seu ápice em 1959, com
5,259 habitantes, uma densidade populacional de 835 pessoas por hectare em toda
a extensão da ilha, ou 1,391 por hectare no distrito residencial. Com a
substituição do carvão por petróleo no Japão durante a década de 1960, as minas
de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país, e as de
Hashima não foram exceção. A Mitsubishi anunciou oficialmente o encerramento de
suas atividades na ilha em 1974, e o local foi totalmente evacuado, passando a
ser conhecido como "Ilha Fantasma". O acesso à Hashima só foi
restabelecido em 22 de abril de 1999, mais de 20 anos após o fechamento.
Em 2008, uma ONG protocolou junto à Unesco um pedido para que a ilha se tornasse Patrimônio Mundial da Humanidade. No ano seguinte, um pequeno trecho de Hashima foi reaberto para visitas turísticas.
Recentemente, em 23 de junho de 2013, o Google enviou um funcionário à ilha para registrar imagens panorâmicas em 360 graus para seu serviço Street View, se tiver curiosidade visite o google maps e pesquise essa ilha por "Ilha Hashima, Nagasaki, Japão".
Se você não viu "Cidades fantasmas - parte 1" - clique aqui para ver.
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