Pulsares
Pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas.
Os pulsares podem apresentar um campo gravitacional até 1 bilhão de vezes maior
que o campo gravitacional terrestre. Eles provavelmente são os restos de
estrelas que entraram em colapso, fenômeno também conhecido como supernova.
À medida que uma estrela vai perdendo energia, sua matéria é
comprimida em direção ao seu centro, ficando cada vez mais densa. Quanto mais a
matéria da estrela se move em direção ao seu centro, mais rapidamente ela gira.
Qualquer estrela possui um campo magnético que em geral é fraco, mas quando o
núcleo de uma estrela é comprimido até se tornar uma estrela de nêutrons, o seu
campo magnético também sofre compressão, com isso as linhas de campo magnético
ficam mais densas, dessa forma tornam o campo magnético muito intenso, esse
forte campo junto com a alta velocidade de rotação passa a produzir fortes
correntes elétricas na superfície da estrela de nêutrons.
Os prótons e elétrons ligados de maneira "fraca" à
superfície dessas estrelas são impulsionados para fora e fluem, pelas linhas do
campo magnético, até os pólos norte e sul da estrela. O eixo eletromagnético da
estrela de nêutrons não necessita estar alinhado com o eixo de rotação. Quando
isso acontece, temos o pulsar.
Essas estrelas possuem duas fontes de radiação eletromagnética: A
primeira é a radiação síncrotron que não é térmica, ela é emitida por
partículas presas ao campo magnético dessas estrelas. A segunda é a radiação
térmica que composta por raios-x, radiação óptica, etc. Essa radiação ocorre
devido ao choque de partículas com a superfície junto aos pólos dessa estrelas.
Com o desalinhamento entre o eixo magnético e o de rotação, a
estrela emite uma enorme quantidade de radiação pelos pólos, que varre diferentes
direções no espaço, sendo assim só podemos detectar as estrelas de nêutrons
quando nosso planeta está na direção da radiação emitida pela estrela. Essa
radiação recebe o nome de pulso, pois vem até nós como uma série de pulsos
eletromagnéticos.
O pulsar emite um fluxo de energia constante. Essa energia é
concentrada em um fluxo de partículas eletromagnéticas. Quando a estrela gira,
o feixe de energia é espalhado no espaço, como o feixe de luz de um farol.
Somente quando o feixe incide sobre a Terra é que podemos detectar os pulsares
através de radiotelescópios.
A luz emitida pelos pulsares no espectro visível é tão pequena que
não é possível observá-la a olho nu. Somente os radiotelescópios podem detectar
a forte energia que eles emitem.
Video em inglês sobreDocumentário sobre Pulsares e Quasares
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