SEDA
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Uma fibra
muito usada na indústria têxtil em fabricação de vestuários, a seda se destaca por
ter características importantes como ser leve, brilhante e macia.
A fibra é um
filamento de proteína, produzido pelas lagartas, sendo uma das matérias-primas
mais caras. No processo de fabricação, as lagartas expelem através das glânduças
o líquido da seda (a fibroína: proteína criada por vários insetos) envolvido
por uma goma (a sericina: “um adesivo”) os quais se solidificam rapidamente em
contato com ar.
A estrutura
da fibra segue um padrão triangular, que ajuda o tecido a ter uma aparência
brilhante.
Diz a lenda
que a imperatriz Si Ling Chi, por volta do ano 2700 a.C., encontrou um casulo
de bicho-da-seda dentro de sua xícara de chá, que caiu de uma amoreira. A
imperatriz assimilou a uma linha que poderia ser tecida, e ao tentar por vezes
ela conseguiu tecer o fino filamento de seda. Sendo a partir daí difundida
pelos arredores.
Com a grande
valorização da seda, gerou-se a famosa rota da Seda, a mais importante rota
comercial da época. A fabricação da seda era um segredo de estado, bem guardado
que durou 3000 anos após ser conhecida na Índia.
O larva bicho-da-seda
é criada e mantida em enorme quantidade, eles após trinta dias se alimentando
apenas de folhas de amoreira, começa a tecer o seu casulo e, dentro dele se
transforma em crisálida.
Autor da imagem: Gerd A.T. Müller
Casulo
Quando se
obtêm os casulos, estes são mergulhados em água quente para liberar os
filamentos da substância chamada sericina da seda, nesse processo mata-se a
larva dentro do casulo. A substância, ao ser retirada dos fios, deixa estes com
o brilho característico da seda. Os filamentos são combinados para formarem
fios, depois são enrolados e por fim, secos. Um único casulo pode render de 458
a mil metros de seda, e cada casulo é formado por apenas um longo fio.
No Brasil
O estado
Paraná obtém cerca de 92 % da produção total brasileira de seda, uma atividade
desenvolvida em pequenas propriedades rurais, com área média de 2,5 hectares
(25000 m²) e tem predominância do trabalho familiar.
Juntas as
áreas plantadas de amoreiras são: 11 464 hectares, que rendem 4 456 toneladas
de casulos produzidos.
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