segunda-feira, 14 de abril de 2014

A importância dos microscópios

 

Microscópios

Todos devem saber que os microscópios são usados para ver estruturas minúsculas, e sabem que os microscópios fizeram novos horizontes na ciência pois com ele foi possível enxergar um mundo antes desconhecido, agora será explicado os dois tipos de microscópios:

O ocular:

O microscópio óptico é um instrumento usado para ampliar e regular, com uma série de lentes de várias cores  também ultravioleta, capazes de enxergar através da luz, estruturas pequenas e grandes, impossíveis de visualizar apenas com  olho nu.
É constituído por uma parte mecânica, que suporta e permite controlar uma parte óptica que amplia as imagens.

O eletrônico:


O microscópio eletrônico é um microscópio com potencial de ampliação muito superior ao óptico. Foi inventado em 1931 por Ernst Ruska, e vem sendo aperfeiçoado desde então, hoje com a tecnologia é o melhor microscópio existente.

A diferença entre os dois tipos de microscópio:

A diferença simples entre o microscópio óptico e o eletrônico é que neste último não é utilizada a luz, mas sim feixes de elétrons. Em um microscópio eletrônico não há lentes de cristal e sim bobinas, chamadas de lentes eletromagnéticas. O objetivo do sistema de lentes do MEV (que tem como significado Microscópio eletrônico de varredura), situado logo abaixo do canhão de elétrons, é oco (de ~10-50 μm no caso das fontes termiônicas) para um tamanho final de 1 nanômetroo - 1 micrometro ao atingir a amostra. Isto representa uma demagnificação da ordem de 500 000 vezes e possibilita que a amostra seja varrida por um feixe muito fino de elétrons.

Com a admissão desse tipo de processo os elétrons podem ser focados pela ação de um campo eletrostático ou de um campo magnético. As lentes presentes dentro da coluna, na grande maioria dos microscópios, são lentes eletromagnéticas. Essas lentes são as mais usadas pois apresentam menor coeficiente de aberração. Após o feixe de elétrons incidir na amostra isso acarreta a emissão de elétrons com grande espalhamento de energia, que são coletados e amplificados para fornecer um sinal elétrico que é utilizado para modular a intensidade de um feixe de elétrons num tubo de raios catódicos, assim em uma tela é formada uma imagem de pontos mais ou menos brilhantes, semelhante à de um televisor em branco e preto.

Não é possível observar material vivo neste tipo de microscópio. O material a ser estudado passa por um complexo processo de desidratação, fixação e inclusão em resinas especiais, muito duras, que permitem cortes ultrafinos obtidos através das navalhas de vidro do instrumento conhecido como ultra micrótomo.

Importância

A citologia é dependente de equipamentos que permitem toda a visualização das células humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio de instrumentos ópticos de ampliação. O olho humano tem um limite de resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos sem o auxilio de instrumentos, como lupas e, principalmente, o microscópio.
O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos neerlandeses Franz, Johan e Zacarias Janssen compuseram um artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez. Essa máquina foi chamada de microscópio e constituiu a principal janela da ciência para o mundo além da capacidade de resolução do olho humano.

microfotografia de um talo de planta

No ano de 1665, Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade de pequenos objetos, além de animais e plantas. Hooke percebeu além que a casca da árvore carvalho era formada por uma grande quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas os contornos de células vegetais mortas. Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em que usa a designação pequenas caixas ou celas para nomiar os alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo e oficial.
O aperfeiçoamento do microscópio determinou que teria um aumento no volume de obras sobre investigações, usando os recursos da microscopia , gradativamente, o homem foi desvendando os mistérios das células. E permitiu muitos avanços em medicina e na indústria química também participou e participa, o microscópio já é um instrumento de trabalho para os químicos e será mais usado quando a nanotecnologia se desenvolver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário