quinta-feira, 3 de abril de 2014

[Colônias] As Abelhas


 
 
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Colônia das Abelhas
 
As abelhas são insetos interessantes que todos já conhecem mais o mundo delas são bem mais complexos que imaginamos. Vivem em sociedades homeotípicas (com distinção de funções dentro da sociedade). Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geleia real, cera e própolis, são as abelhas pertencentes ao gênero Apisbelamento. Essas abelhas são originalmente do Polo Norte, porém com o Aquecimento Global se mudaram para o Polo Sul. Consequentemente com essa longa travessia algumas acabaram se espalhado pelo mundo.
 
Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colmeia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha e cerca de 400 zangões.
 

Dados

As abelhas  podem estabelecer sociedades que são grupos de organismos de uma mesma espécie que cooperam entre si, dividem os trabalhos e se comunicam.
 
Uma sociedade de abelhas é chamada de colméia e é composta de cerca de 50 a 100 mil indivíduos.
Nas colméias das abelhas Apis millifera podemos encontrar uma clara divisão de tarefas. Há três sociais: A rainha, o zangão e as operárias.
A rainha é uma fêmea diplóide (2n) que recebeu alimentação diferenciada das outras larvas e por isso é fértil. Sua função é a reprodução, originando novos indivíduos para a colméia. As operárias são fêmeas diplóides, inférteis (outras larvas) e tem várias funções.
Durante a fase larval, as abelhas destinadas a serem operárias são alimentadas com mel e pólen. A larva destinada a ser rainha é alimentada com geléia real, que é a secreção glandular das operárias.
As operárias trabalham na produção dos favos e do mel, limpam e guardam a colônia e buscam néctar e pólen nas flores, etc.
O feromônio produzido pela rainha mantém seu status na colônia, inibindo o desenvolvimento de ovários nas operárias.
Quando vai formar um novo enxame, a rainha migra com as operárias para um novo local e estabelece uma nova colméia. Na colméia antiga nasce uma nova rainha.
A rainha pode produzir 2 tipos de ovos. Os ovos fecundados são diplóides e dão origem as fêmeas e de acordo com o modo de alimentação citado podem originar rainhas ou operárias.
Os machos são provenientes de óvulo não fecundados, portanto são haplóides. Esse processo chama-se partenogênese. Os machos possuem cromossomos maternos.
 
 
 

Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são os mais importantes agentes de polinização. As abelhas polinizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta voos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel. A maioria das abelhas transporta uma carga eletrostática, que ajuda-as na aderência ao pólen.
As abelhas tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na parte frontal.
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores e consomem cerca de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera.
Uma colmeia abriga de 60 a 80 mil abelhas. Tem uma rainha, cerca de 400 zangões e milhares de operárias. Se nascem duas ou mais rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 5 anos, enquanto as operárias vivem de 28 a 48 dias.
 
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir até ela, esse voo se chama: voo nupcial. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando há pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem de frio e de fome e trituram e expulsam os que ficarem.
 
Anatonomia

Wikipédia communs

Órgãos da visão

 

Os olhos compostos são dois grandes olhos localizados na parte lateral da cabeça. São formados por estruturas menores denominadas omatídeos, cujo número varia de acordo com a casta, sendo bem mais numerosos nos zangões do que em operárias e rainhas (Dade, 1994). Possuem função de percepção de luz, cores e movimentos. As abelhas não conseguem perceber a cor vermelha, mas podem perceber ultravioleta, azul-violeta, azul, verde, amarelo e laranja (Nogueira Couto & Couto, 2002). Os olhos compostos - um de cada lado da cabeça de superfície hexagonal, permite uma visão panorâmica dos objetos afastados, aumentando-os 60 vezes.
Os olhos simples ou ocelos são estruturas menores, em número de três, localizadas na região frontal da cabeça formando um triângulo. Não formam imagens. Têm como função detectar a intensidade luminosa.

Mandíbula e maxilar

São órgãos responsáveis por amassar as escamas de cera que a abelha expele do abdômen, utilizadas depois para construir os favos. Têm também a função de abrir as anteras das flores para extrair o pólen, varrer a colmeia e mutilar os inimigos.

Ferrão

O ferrão serve para injetar toxina (apitoxina) no corpo do inimigo. Somente as operárias o utilizam para defesa ou ataques. A rainha possui uma espécie de ferrão que é utilizado para manipular os ovos na postura ou duelar com outra rainha, e os zangões não possuem ferrão. A operária, ao ferroar um humano, deixa o ferrão na vítima, pois o mesmo é disposto de pequenos espinhos no sentido oposto, como se fossem uma seta, daí ficar preso à pele. E junto ao ferrão, fica o intestino da operária, que com sua perda morrerá em seguida

Pernas

A abelha, como todo o inseto, tem três pares de pernas. Utiliza o primeiro para limpar as antenas, protegendo-as da poeira. O segundo serve de apoio para o seu corpo, e o terceiro par, chamado de patas coletoras, serve para mover pólen. Na tuba das patas coletoras fica o lavatório para o óleo: corbícula, espécie de pote. Ainda no terceiro par, fica o "escorpião", com o qual a abelha recolhe o pólen e, trocando as patas, deposita-o com o centro na corbícula direita e, com a direita na corbícula central.

Asas

As asas são formadas por duas membranas superpostas, reforçadas por nervuras ramificadas. Os pares de trás são menores e munidos de ganchinhos, com os quais a abelha, durante o voo, prende as duas asas formando uma só.

Antenas

Órgãos do olfato e do tato são extremamente sensíveis. As abelhas, farejando com as antenas na escuridão, são capazes de construir favos perfeitamente geométricos.

Sistema de defesa

 
A abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.
 
Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão na maioria das vezes fica presa na pele do animal e, em alguns casos, a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver.
Os orgãos prejudicados das abelhas em caso de o ferrão ficar preso na vitima e levar orgãos juntos variam de intestino até o coração.
A ferroada da abelha no ser humano é muito dolorosa, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem. Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e coçando por até dois dias.
Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção ácida e outra de secreção alcalina embutidas dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com valor terapêutico e tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande quantidade para quem é alérgico à sua composição.
O "veneno" da abelha é cumulativo, ou seja, depois de entrar no organismo da vítima, não mais é retirado. Levar ferroadas esporadicamente não trará prejuízos, mas pode ser um perigo para quem trabalha em apicultura, pois a apitoxina causa problemas nas articulações, quando alcança um maior volume no organismo.
 
Mel

O mel é um alimento, geralmente encontrado em estado líquido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento.
O mel sempre foi utilizado como alimento pelo homem, obtido inicialmente de forma extrativa e, muitas vezes, de maneira danosa às colmeias. Com o passar dos séculos, o homem aprendeu a capturar enxames e instalá-los em "colmeias artificiais". Por meio do desenvolvimento e aprimoramento das técnicas de manejo, conseguiu aumentar a produção de mel e extraí-lo sem danificar a colmeia. Com a "domesticação" das abelhas para a produção de mel, temos então o início da apicultura. Atualmente, além do mel, podemos obter diversos produtos como o pólen apícola, a geleia real, a apitoxina e a cera. Além da produção e comercialização de rainhas e em alguns casos de enxames e crias.
O mel é o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. Além do alto valor energético, possui conhecidas propriedades medicinais, sendo um alimento de reconhecida ação antibacteriana.


Juntamente com o mel, as abelhas produzem outros importantes produtos: a cera, a geleia real e o própolis.
 
Castas das abelhas

As abelhas são insetos que vivem em sociedade como já informado e  moram em colónias organizadas. Fazem parte da sua hierarquia social: a rainha, as operárias e os zangões. Cada grupo possui funções bem definidas. Numa colónia, em condições normais, existe uma rainha, cerca de 5.000 a 100.000 operárias e de 0 a 400 zangões.

Desenvolvimento das abelhas

Durante seu ciclo de vida, as abelhas passam por quatro diferentes fases: ovo, larva, pupa e adulto.A rainha inicia a postura geralmente após o terceiro dia de sua fecundação, depositando um ovo em cada alvéolo. O ovo é cilíndrico, de cor branca e, quando recém colocado, fica em posição vertical no fundo do alvéolo. Três dias após a postura, ocorre o nascimento da larva, que tem cor branca, formato vermiforme e fica posicionada no fundo do alvéolo, com corpo recurvado em forma de "C". Durante essa fase, a larva passa por cinco estágios de crescimento, trocando sua cutícula (pele) após cada estágio.
No final da fase larval, 5 a 6 dias após a eclosão, a célula é operculada (Operculação - Processo pelo qual as abelhas fecham os alvéolos de [cria e de mel] com uma fina camada de cera, indicando, no caso do mel, a sua maturação, e no caso das crias, o último estágio de desenvolvimento.)
e a larva muda de posição, que completamente reta e imóvel. Nessa fase, ela não se alimenta mais, tece seu casulo, sendo comumente chamada de pré-pupa. Na fase de pupa já podem ser distinguidos a cabeça, o tórax e o abdome, visualizando-se olhos, pernas, asas, antenas e partes bucais. Os olhos e o corpo passam por mudanças de coloração até a emersão da abelha adulta. Toda a transformação pela qual a abelha passa até chegar ao estágio adulto denomina-se metamorfose.
A duração de cada uma das fases é diferenciada para rainhas, operárias e zangões.
A abelha rainha demora entre 4-6 dias, a operária entre 1-3 dias, e zangões de 1-3 semanas.

Documentário sobre Abelhas



As imagens aqui não tem direitos autorais

 Fontes:
infoescola
Wikipédia 2 3 4

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